segunda-feira, 13 de junho de 2011

Sexualidade na Adolescência e juventude

Porque tratar desse assunto?  Primeiro para entendermos os processos de mudanças no qual entramos a partir da adolescência, assim como aprender a lhe dar um pouco mais com todo esse processo de transformação.

No geral há muitos pais que tem uma visão do filho ou da filha como assexuados, ou seja, como alguém que não tem sexo ou o pratique. Os jovens e as jovens despertam para sua sexualidade a partir da puberdade.

É nesse período da vida que há grandes transformações no corpo da menina e do menino, no geral nas meninas primeiro. Cresce seios, nascem pelos pubianos, há a menarca (primeira menstruação), produção de óvulos. Nos meninos crescimento repentino, mudança de voz, crescimento de pelos pubianos, pênis, mãos, pésNesse período da vida inicia-se também o interesse pelo sexo oposto, ou por pessoas do mesmo sexo (uma vez que é na adolescência que a maioria das pessoas afirma a sua sexualidade – homo, hetero ou bissexaul).

Antes do desejo do despertar da sexualidade é necessário levar informação ao pré-adolescente, que ira enfrentar tantas mudanças em seu corpo. É necessário informar sobre o desejo sexual e o sexo seguro, para que assim ele não contraia nenhuma DST- HIV/AIDS.

Ser adolescente e jovem também não é ser cego. Precisamos não nos deixar escravizar pelo sexo e também procurar viver outras dimensões de nossa vida como, estudo, lazer, amizade... De não nos deixarmos instrumentalizar por adultos que querem se aproveitar de pessoas mais novas; de não virarmos escravos da mídia com suas propagandas que manipulam nos fazendo de objetos sexuais; procurar praticar esporte.

O numero de casos de jovens e adolescentes crescem infectados com HIV/AIDS em nossa região e cidade, principalmente na faixa etária de 13 a 19 anos. Cremos que isso se dá por que não chega informação até o adolescente e jovem atingindo nosso tipo de linguagem, e ainda porque há informação, mesmo assim não se previnem. Também acreditamos que isso aconteça porque os pais não reconhecem que estamos crescendo e nos tornado homens e mulheres adultos.

Vimos que mesmo reconhecendo que ainda faltam formas de informar os jovens de maneira jovem. podemos contribuir levando informação através da internet do MSN, Orkut, facebook, de conversas com nossos familiares, amigos da escola. Falando sobre saúde e a responsabilidade como uso do preservativo.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Transmissão do HIV e Medicamentos.

Em nossos últimos encontros de nosso grupo temos tratado do temas transmissão do HIV medicamentos, aqui está um breve resumo deles, A transmissão com HIV se dá hoje se dá hoje principalmente através da relação sexual e apenas de um por cento de mãe para filho, a cada ano trinta e cinco mil brasileiros são infectados pelo vírus, sendo aqui na região norte a maior do país. 
A partir de entrar no organismo humano, o vírus HIV pode de duas a semanas a um mês causar febre, dor de garganta, ínguas no corpo, dor de cabeça músculos e juntas ou ainda não apresentar sintoma algum, os vírus irão infectas as células de defesa do corpo e aproveitando-se dele irá reproduzir-se. Após três anos de infecção o HIV pode ou não causar algum tipo de doença, podendo chegar até oito anos ou mais para se manifestar.
É importante fazer o teste para o HIV, quando mais sedo alguém faz o teste, mais sedo pode se cuidar para não contrair nenhuma doença. Hoje quem tem HIV pode levar uma vida com muita qualidade de vida, fazer tudo que pessoa que não tem faz, claro quer com moderação, dizendo também que todos devem usar preservativo, quem tem ou não vírus.
Diante do HIV, devemos fazer acompanhamento medico ter uma vida saudável, boa alimentação, dormir bem, praticar esporte, não deixar-se abalar achando que tudo chegou ao fim, quem o tem viverá muito, mas para isso deve se cuidar.
Para caca quinze homens que contraem o vírus há dez mulheres, na faixa etária de treze a dezenove anos, para cada dez mulheres oito homens. Em cada três brasileiros infectados com HIV um não sabe que tem, dez mil brasileiros ainda morrem de AIDS em nosso país todo ano, o numero chegou ano passado a 592.914.
Em nossa troca de experiência sobre eles percebemos que muitos sentem algum tipo de reação por algum tempo como tontura e perca de sono, outros não sentiram absolutamente nada. É bem verdade que todo e qualquer medicamento, mesmo para uma simples dor de cabeça é uma droga que entra no organismo humano, assim sendo sempre pode deixar algum sintoma visível ou não.
No grupo das pessoas que não tiveram reação alguma em sua grande maioria são pessoas que praticam algum tipo de atividade física (não temos como comprovar que isso seja pelo fato da pratica de esportes, porem sabemos que praticar alguma atividade física sempre ajuda no bem está do corpo humano.
Falamos sobre a importância de uma boa saúde mental, na hora de tomar o medicamento ficar pensando que alguma reação vaia acontecer podem colaborar fortemente que elas surjam. Discutimos sobre a fidelidade ao tomar os medicamentos todos os dias nas horas marcadas e todas as consequências de possíveis falhas, ou seja, o surgimento de doenças. No caso de mudanças de medicamento ou de horário de tomá-los a necessidade de consultar seu medico (a). Vimos através de um vídeo como se dá a ação dos medicamentos no organismo bem como também ouvimos uma palestra sobre isso.
Para nossa alegria em nosso grupo, todos que tomam medicamentos há algum tempo a carga viral está indetectável e somente alguns que iniciaram o tratamento agora ainda estão com ela um pouco elevada. Sendo assim percebemos que é vital ao tratamento do HIV nosso compromisso em tomar os medicamentos e está fazendo nossas consultas medicas enquanto não surgir cura definitiva para o HIV.
Fica aqui nosso apoio e sexo sempre com camisinha!
  Jeva o video. mostra a transmição, feplicação e como funciona os medicamentos no corpo humano!
 

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Namoro em Tempos de HIV - Contar ou não Contar?

Não considero este texto como continuação do anterior que falo sobre “O HIV e Namoro” tipo Homem Aranha1, 2 e 3. Darei aqui algumas dicas que colhi de amigos queridos conquistados este ano. Se você realmente ama alguém, essa pessoa estando ou não com vírus, o amor não se anula. Quem verdadeiramente ama estará sempre próxima do ser amado independente do que seja.Se assim não for melhor manter distancia, pule fora, vaze, pois não é amor
1º Se você for soro-positivo e tiver um parceiro de sorologia diferente não tem obrigação de dizer a ele que tem o vírus, mas tem a obrigação de sempre prevenir o contágio usando preservativo, e isso também é obrigação para ele(a).
Essa de praticar sexo sem camizinha é coisa que não está com nada, afinal não é só HIV que se pode pegar sem o uso dela. Outra que camisinha é para usar em todas as relações sexuais, no sexo casual ou não. Além do que evita aquela “checada” desagradável.
2º Se você estiver algum tempo com esse parceiro e sentir uma obrigação moral de falar sobre isso, tem toda liberdade, penso que isso seja bom, mas antes dê uma sondada no cara, veja se ele tem estrutura para saber. Se ele tem conhecimentos sobre o HIV reais e não fantasiosos.
3ª No caso dele não ter maturidade: converse com ele sobre o assunto, dê uma sondagem do que ele conhece, dê informações para ele, com folders, informação da internet, mostre esse blog para ele tipo sem querer. Crie mecanismo de informações sem ele saber.
4ª Procure histórias de pessoas que convivem com soropositivos, de sejam soros-discordantes (onde um dos parceiro(a)s tem e outro não) e deixe a vista dele(a).
5º Se ele responder bem as informações, ou já as tiver, procure um lugar calmo, em um dia sem correrias e fale sobre sua sorologia, isso se quiser dizer (se eu tivesse faria isso)
6ª Nunca diga isso no primeiro mês da relação (do namoro), como já disse antes, você não tem a obrigação de falar sobre isso, mas da prevenção sim.
7ª Pelo amor do Santo Deus! Nunca caia no papo de “querido vamos fazer amor sem camizinha que é melhor, dá mais prazer”, há camizinha no mercado que te dá a mesma sensação é só ir à farmácia.
8º Se isso não funcionar, pule fora, em uma relação levamos conosco uma história pessoal, se alguém não respeita essa história é porque não te ama.
9º Se você for solteiro e estiver preocupado em arrumar um parceiro e tiver medo do momento de contar não se deixe levar pelo medo, sempre use preservativo e deixe a vida seguir seu caminho, no momento oportuno siga as dicas,
10º Se você não tem HIV, está namorando uma pessoa soropositivo, Parabéns! Acredito no teu amor, pois muitos por pura ignorância deixariam de viver este momento de felicidade a dois.
Se alguém tiver me achando sacana com essas dicas devo dizer que sacana é quem não usa camisinha nos dias de hoje, não só por causa do HIV, mas porque há outras DST por aí, inclusive o vírus da hepatite tipo C que hoje leva muito mais gente a óbito que o vírus da AIDS.
O namoro de um casal onde os dois convivem com HIV, outro onde um tem e outro não, ou ainda se as duas pessoas não têm não podem e nem ser diferente, camisinha sempre! É obvio quem um HIV deve ir sempre ao médico, dormir, alimenta-se bem, praticar esporte...
Breve estará disponível neste blog o endereço do link, ou banner de uma médica que trata desse assunto em seu blog, como médica, pode ajudar muito mais que eu. Um grande abraço, força, se cuide, continue com seu acompanhamento médico, sempre usem camisinha, ótimo namoro e saiba que isso não é castigo de Deus, pois ele te ama! E acredite no amor, pois ele existe e seus sonhos não acabarão continue lutando pelo que você acredita!!


Copiado de um outro blog com permição do dono.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Jovens infectados pelo HIV contam como lidam com a Aids e com o preconceito (Diogo Bercito)

A infecção por HIV entre jovens de 13 a 19 anos está se espalhando pelo Brasil.
De 1991 a 2009, aumentou em 53% o número de municípios com casos da doença nessa faixa etária.
São dados de uma pesquisa que será divulgada na quarta-feira, Dia Mundial de Luta Contra a Aids, pelo Ministério da Saúde. O número foi obtido com exclusividade pelo Folhateen.
O governo vai lançar também nessa data uma campanha de conscientização voltada à discriminação sofrida por jovens com o vírus.
A iniciativa busca evitar situações como a vivida pela paulista Natasha Braz, 17, que nasceu com a doença.
"Um grupo de meninas da escola começou a gritar para ninguém ficar perto de mim, para não pegar Aids", diz.
O vírus, porém, não é transmitido por proximidade física, e, sim, por sexo desprotegido ou por transfusão de sangue contaminado.
O paranaense Fabrício Stocker, 20, foi infectado pelo vírus no ano passado, ao transar sem camisinha.
"Eu achava que não aconteceria comigo", diz. "A gente assume os riscos, pensa que é o Superman."
O baiano Oséias Cerqueira, 22, também contraiu o vírus aos 19 anos, por sexo.
Na época, ele decidiu não contar a todos sobre a doença. "As pessoas não estão preparadas para saber, culpam você por ter HIV", diz.
O HIV é frequentemente associado a homossexuais com muitos parceiros, apesar de os dados oficiais mostrarem que há mais infecções entre jovens heterossexuais.
"Não precisa contar para transar, desde que você use camisinha", afirma Oséias. "É uma coisa do foro íntimo."
Amanda Cristina, 18, age diferente com os namorados. "Deixo claro desde o começo." A garota, que adquiriu o vírus da mãe, conta que usa camisinha inclusive para sexo oral (leia mais aqui).
Ao esconder a doença, Oséias não podia explicar aos colegas da faculdade o real motivo dos vômitos durante as aulas, causados pelo tratamento para controlar o vírus e manter alta a resistência de seu organismo.
A combinação de remédios necessária é apelidada de "coquetel" e pode causar também diarreias e dores de cabeça. Essas reações podem desmotivar jovens a se tratar.
"É muito difícil tomar os medicamentos, e você pode ter de usá-los pelo resto da vida", diz Kleber Mendes, 27, soropositivo e idealizador da Rede Nacional de Jovens Portadores de HIV. "Isso nos torna mais responsáveis do que a maior parte dos jovens."
"Precisa de vontade para continuar o tratamento", diz José Rayan, 18, de Manaus. "Sofri muito, mas meu organismo se adaptou."
Usar as medicações foi uma questão de sobrevivência para Hugo Soares, 23, de Belém. Após passar anos com a saúde debilitada, ele fez exame de sangue aos 21 anos. Descobriu ter Aids.
"Meus pais me diziam que era besteira fazer o teste", afirma o rapaz, que acredita ter sido infectado por volta dos 16 anos. "Resolvi fazer por contra própria", diz.
Hoje, após aderir ao tratamento, Hugo está com a saúde estável. Mas o vírus ainda o afeta de outras maneiras.
"Eu estava concorrendo a uma vaga de emprego e apareci em um jornal local como portador de HIV", diz. "De repente, não havia mais vaga."
"ACHEI QUE NUNCA ACONTECERIA COMIGO"
Charles Guerra/Folhapress"Aos nove anos de idade, uma médica me disse que eu tinha um bichinho na ponta do dedo e que ele ia me secar se eu não me alimentasse direito. Era HIV", Amanda Cristina, 18
Kiko Sierich/Folhapress"Meus pais tinham medo de que os vizinhos soubessem. Mas vi que, quanto mais eu me escondesse, mais preconceito haveria", Fabrício Stocker, 20
Alberto Cesar Araujo/Folhapress "Para quem está no início do tratamento, é muito ruim. Sofri muito, mas meu organismo se adaptou. Hoje, não sinto nada", José Rayan, 18
Veja a Matéria na integra!

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Infecção com HIV

Não temos postado novos textos sobre nossos encontros, devido a feriados e termos tratado de alguns assuntos internos. Para não ficar muito tempo sem comunicação vai hoje um pequeno texto, refletindo sobre infecção com HIV.  Se você quiser deixar alguma sugestão para nós, ela será bem vinda, pode deixá-la como comentário no fim de nossas postagens, serão sempre lidas por nossa equipe. Todo mundo está cansado de saber que o tratamento e medicamentos para o HIV/AIDS é gratuito no Brasil, que temos com isso hoje uma boa qualidade de vida, mas não é por isso que devemos “baixar guarda” galera! Os barebackers (caras que transam sem camisinha) estão se espalhando por todas as saunas no Brasil, há muita gente passando o vírus por puro mau caratismo. É justo complicar a vida do outro pelo fato de ter complicado a minha, por irresponsabilidade, descuido, erro, inconseqüência?  O que não você quer para sua vida, não deve impor á ninguém. O uso do preservativo deve ser sempre galera! No sexo com o parceiro fixo e no sexo casual mais ainda. É bem normal alguém que contraiu o HIV conhecer a outras pessoas que também o tem, vamos falar sobre isso e tentar conscientizá-los! Não é Justo passar isso a frente. Vamos tenta conscientizar nossos amigos que não tem a sempre usar camisinha! Pior que ter medo de falar sobre o tema HIV é contraí-lo. Sem falar que estamos suscetíveis a outras doenças sexualmente transmissíveis. Pode parecer banalidade falar sobre isso, mas tenho ouvido falar muito sobre o assunto entre amigos, há muita gente que conhece alguém que fez isso, eu mesmo já ouvi da boca de dois colegas que tem o vírus dizerem que já transmitiram propositalmente, perguntei á profissionais da área se conhecem muitos casos, se isso é real e confirmaram que sim. Não somos Deus para punir ninguém. Felizmente a maioria das pessoas que tem o vírus é bem consciente, são gente que tenta conscientizar, é a vocês que pedimos, AJUDE! Não custa nada e ajuda seu próximo a ser mais saudável.


quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Tratamento X Efeitos colaterais


A importância do tratamento contra a HIV/AIDS
HIV
De início é bom sabermos que o vírus HIV é um organismo vivo que como outro qualquer só quer sobrevir, para isso, esse organismo, depois de instalado no corpo humano, penetra nas células de cd4 (células de defesa) e as utiliza para se reproduzir (fazer novas copia de si mesmo)
Estas cópias, então continuam infectando células vizinhas. Com o tempo o corpo vai diminuindo a habilidade de combater as infecções.
Os medicamentos anti-retrovirais (Coquetel de medicamentos - ARV) agem impedindo o HIV de se reproduzir dentro das células cd4 e cessando a infecção de novas células pela suas cópias. Ao fazer isso a quantidade de HIV no organismo diminui e o dano que ele pode causar ao sistema imunológico também.
Exames
Durante o tratamento do HIV, que tem que ser feito enquanto não surgir uma cura, seu medico ira sempre pedir exames de:
Carga viral
·         Indica a quantidade de cópias de HIV no sangue.
Cd4
·         Indica a quantidade de células de defesa do organismo
·         Uma pessoa cujo sistema de defesa funciona bem, sem está enfraquecido possui habitualmente cerca de 500 células cd4 no sangue.
·         Abaixo de 250 a 200, o sistema imunitário (defesa) fica muito enfraquecido. 
Medicamentos (coquetel)
·         A AIDS é uma doença que não tem cura, mas tem tratamento. Tomando os remédios corretamente, você pode melhorar sua qualidade de vida.
·         Os medicamentos vão ajudar as suas defesas, portanto são importantes para evitar que a doença avance, protegendo você de problemas mais graves de saúde.
Como funcionam esses medicamentos?
Eles impedem a multiplicação do HIV e diminuem a quantidade do vírus no organismo.
Com isso suas defesas melhoram você fica mais forte, com menos riscos de desenvolver a doença.
Se o tratamento for recomendado pelo médico e eu não quero começar a tomar, o que pode acontecer?
O HIV se multiplica no organismo e enfraquece a sua imunidade (que é a defesa do seu corpo). Dessa forma, você fica mais frágil para desenvolver doenças oportunistas, que podem se tornar mais graves.
O que é doenças oportunistas?
É aquela que se aproveita de um organismo debilitado (com baixa imunidade) para se desenvolver.
Como devo tomar meus remédios
Cada pessoa pode ter um tratamento diferente. Alguns remédios devem ser tomados com estômago cheio, outros dever ser vazios. A equipe de saúde irá adaptar seus horários a sua rotina de vida.
O mais importante de tudo é não parar de tomar e não se esquecer de tomar nas horas determinadas e também nas doses certas (quantidade de comprimidos)
É verdade que os medicamentos causam efeitos colaterais?
      Sim no começo do tratamento é comum sentir sensações desagradáveis, que podem desaparecer com o tempo. Qualquer medicamento pode trazer efeitos negativos, para o organismo não só o da AIDS.
      O importante é dá continuidade ao tratamento, pois seu organismo vai se acostumando com os novos remédios. Sempre que você sentir algo diferente ou incômodo, procure o seu médico, farmacêutico, enfermeiro que lhe acompanha.
Quais são esses efeitos?
      Os mais comuns são enjôos, vômitos, diarréia, insônia, dor de cabeça e mal estar. Em geral acontecem logo que o tratamento é iniciado e vale lembrar que na maioria das vezes, esses sintomas são temporários e não se deve interromper o tratamento por causa deles.
Obs.: é bom saber que os efeitos colaterais variam de pessoa para pessoas, há quem não tenha nenhum efeito colateral aparente, outros dois dias, uma semana, um mês cada um tem seu tempo.
Devo interromper o tratamento por causa dos efeitos colaterais?
      Não se deve interromper os medicamentos até conversar com o seu médico.
      E se eu desistir de tomar os medicamentos?
      Interromper o tratamento faz com que o vírus fique mais forte em seu organismo. Isso pode enfraquecer mais rapidamente suas defesas e aumentar o risco de ficar doente.
      Você deve procurar seu médico ou a equipe de saúde e conversar sobre suas dificuldades antes de decidir parar com os medicamentos
E a lipodistrofia? O que é e como prevenir?
      Lipodistrofia é o acúmulo ou perda de gordura em determinadas partes do corpo. Pode acontecer aumento de gordura na barriga, mamas, e na parte de trás do pescoço.
      A perda de gordura é mais comum nos braços, pernas, rosto e nádegas. É uma alteração multifatorial, ou seja, não está ligado somente aos medicamentos: incluem fatores genéticos, idade, sexo.
      Essas alterações podem vir acompanhadas por alterações dos níveis de gordura e açúcar no sangue, que aumentam o risco de doenças como diabetes e coração.
      Procure evitar alimentos gordurosos e frituras.
      Doces e massas com moderação
      Atividades físicas como ginástica e musculação, ajudam a prevenir os efeitos da lipodistrofia.
      Preenchimento facial
      Lipoaspiração
      Implante de prótese
Quais os exercícios mais indicados para quem está em tratamento?
      Caminhada, corrida, ginástica, bicicleta, natação e musculação são boas opções.
      Os exercícios estimulam suas defesas, ajudam a combater a depressão, a ansiedade, são bons para o funcionamento do coração e pulmão, além de manter a massa muscular e o seu corpo saudável. Também ajudam a manter baixos os níveis de colesterol e triglicerídios e ajudam a reduzir outros efeitos colaterais que podem ocorrer no tratamento, como a lipodistrofia. Porém veja com o seu médico a atividade física mais adequada com o seu médico.
Obs: Quem ainda não toma medicamento e tem uma vida saudável, dorme, se alimenta, pratica exercícios físicos, não se deixa deprimir e pode retardar o inicio da tomada de remédio.
Há pessoas convivendo com a HIV há mais de quinze anos sem desenvolver doenças graves, isso porque segue seu tratamento a serio como também procura ter uma vida saudável. HIV inda não tem cura, mas mesmo você tendo HIV pode ter uma vida com uma ótima qualidade de vida, isso depende exclusivamente de você, quem se ama se cuida! Se alimente bem, durma bem, evite bebidas alcoólicas, não são recomendadas, mas se caso as ingerir faça com muita moderação, faça exercícios físicos, namore, ame, trabalhe, divirta-se, seja feliz!

Nossos agradecimentos a Janaína Gonsalves (Farmacêutica da FMT)

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Estive observando que nossas postagens não tem recebido comentários. Venho pedir que os nossos leitores postem algum comentário. Os motivos são bem simples.
  1. Saber que vocês estão realmente acompanhando as nossas postagens.
  2. Saber se o assunto realmente é interessante para vocês.
  3. Os comentários tambem poderiam ser usados para dar sugestões, como temas de novas postagens.
Por favor, é extremamente importante a ajuda de vocês nesse sentido.
O CDI agradece a atenção.
Boa semana a todos.