terça-feira, 30 de novembro de 2010

Namoro em Tempos de HIV - Contar ou não Contar?

Não considero este texto como continuação do anterior que falo sobre “O HIV e Namoro” tipo Homem Aranha1, 2 e 3. Darei aqui algumas dicas que colhi de amigos queridos conquistados este ano. Se você realmente ama alguém, essa pessoa estando ou não com vírus, o amor não se anula. Quem verdadeiramente ama estará sempre próxima do ser amado independente do que seja.Se assim não for melhor manter distancia, pule fora, vaze, pois não é amor
1º Se você for soro-positivo e tiver um parceiro de sorologia diferente não tem obrigação de dizer a ele que tem o vírus, mas tem a obrigação de sempre prevenir o contágio usando preservativo, e isso também é obrigação para ele(a).
Essa de praticar sexo sem camizinha é coisa que não está com nada, afinal não é só HIV que se pode pegar sem o uso dela. Outra que camisinha é para usar em todas as relações sexuais, no sexo casual ou não. Além do que evita aquela “checada” desagradável.
2º Se você estiver algum tempo com esse parceiro e sentir uma obrigação moral de falar sobre isso, tem toda liberdade, penso que isso seja bom, mas antes dê uma sondada no cara, veja se ele tem estrutura para saber. Se ele tem conhecimentos sobre o HIV reais e não fantasiosos.
3ª No caso dele não ter maturidade: converse com ele sobre o assunto, dê uma sondagem do que ele conhece, dê informações para ele, com folders, informação da internet, mostre esse blog para ele tipo sem querer. Crie mecanismo de informações sem ele saber.
4ª Procure histórias de pessoas que convivem com soropositivos, de sejam soros-discordantes (onde um dos parceiro(a)s tem e outro não) e deixe a vista dele(a).
5º Se ele responder bem as informações, ou já as tiver, procure um lugar calmo, em um dia sem correrias e fale sobre sua sorologia, isso se quiser dizer (se eu tivesse faria isso)
6ª Nunca diga isso no primeiro mês da relação (do namoro), como já disse antes, você não tem a obrigação de falar sobre isso, mas da prevenção sim.
7ª Pelo amor do Santo Deus! Nunca caia no papo de “querido vamos fazer amor sem camizinha que é melhor, dá mais prazer”, há camizinha no mercado que te dá a mesma sensação é só ir à farmácia.
8º Se isso não funcionar, pule fora, em uma relação levamos conosco uma história pessoal, se alguém não respeita essa história é porque não te ama.
9º Se você for solteiro e estiver preocupado em arrumar um parceiro e tiver medo do momento de contar não se deixe levar pelo medo, sempre use preservativo e deixe a vida seguir seu caminho, no momento oportuno siga as dicas,
10º Se você não tem HIV, está namorando uma pessoa soropositivo, Parabéns! Acredito no teu amor, pois muitos por pura ignorância deixariam de viver este momento de felicidade a dois.
Se alguém tiver me achando sacana com essas dicas devo dizer que sacana é quem não usa camisinha nos dias de hoje, não só por causa do HIV, mas porque há outras DST por aí, inclusive o vírus da hepatite tipo C que hoje leva muito mais gente a óbito que o vírus da AIDS.
O namoro de um casal onde os dois convivem com HIV, outro onde um tem e outro não, ou ainda se as duas pessoas não têm não podem e nem ser diferente, camisinha sempre! É obvio quem um HIV deve ir sempre ao médico, dormir, alimenta-se bem, praticar esporte...
Breve estará disponível neste blog o endereço do link, ou banner de uma médica que trata desse assunto em seu blog, como médica, pode ajudar muito mais que eu. Um grande abraço, força, se cuide, continue com seu acompanhamento médico, sempre usem camisinha, ótimo namoro e saiba que isso não é castigo de Deus, pois ele te ama! E acredite no amor, pois ele existe e seus sonhos não acabarão continue lutando pelo que você acredita!!


Copiado de um outro blog com permição do dono.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Jovens infectados pelo HIV contam como lidam com a Aids e com o preconceito (Diogo Bercito)

A infecção por HIV entre jovens de 13 a 19 anos está se espalhando pelo Brasil.
De 1991 a 2009, aumentou em 53% o número de municípios com casos da doença nessa faixa etária.
São dados de uma pesquisa que será divulgada na quarta-feira, Dia Mundial de Luta Contra a Aids, pelo Ministério da Saúde. O número foi obtido com exclusividade pelo Folhateen.
O governo vai lançar também nessa data uma campanha de conscientização voltada à discriminação sofrida por jovens com o vírus.
A iniciativa busca evitar situações como a vivida pela paulista Natasha Braz, 17, que nasceu com a doença.
"Um grupo de meninas da escola começou a gritar para ninguém ficar perto de mim, para não pegar Aids", diz.
O vírus, porém, não é transmitido por proximidade física, e, sim, por sexo desprotegido ou por transfusão de sangue contaminado.
O paranaense Fabrício Stocker, 20, foi infectado pelo vírus no ano passado, ao transar sem camisinha.
"Eu achava que não aconteceria comigo", diz. "A gente assume os riscos, pensa que é o Superman."
O baiano Oséias Cerqueira, 22, também contraiu o vírus aos 19 anos, por sexo.
Na época, ele decidiu não contar a todos sobre a doença. "As pessoas não estão preparadas para saber, culpam você por ter HIV", diz.
O HIV é frequentemente associado a homossexuais com muitos parceiros, apesar de os dados oficiais mostrarem que há mais infecções entre jovens heterossexuais.
"Não precisa contar para transar, desde que você use camisinha", afirma Oséias. "É uma coisa do foro íntimo."
Amanda Cristina, 18, age diferente com os namorados. "Deixo claro desde o começo." A garota, que adquiriu o vírus da mãe, conta que usa camisinha inclusive para sexo oral (leia mais aqui).
Ao esconder a doença, Oséias não podia explicar aos colegas da faculdade o real motivo dos vômitos durante as aulas, causados pelo tratamento para controlar o vírus e manter alta a resistência de seu organismo.
A combinação de remédios necessária é apelidada de "coquetel" e pode causar também diarreias e dores de cabeça. Essas reações podem desmotivar jovens a se tratar.
"É muito difícil tomar os medicamentos, e você pode ter de usá-los pelo resto da vida", diz Kleber Mendes, 27, soropositivo e idealizador da Rede Nacional de Jovens Portadores de HIV. "Isso nos torna mais responsáveis do que a maior parte dos jovens."
"Precisa de vontade para continuar o tratamento", diz José Rayan, 18, de Manaus. "Sofri muito, mas meu organismo se adaptou."
Usar as medicações foi uma questão de sobrevivência para Hugo Soares, 23, de Belém. Após passar anos com a saúde debilitada, ele fez exame de sangue aos 21 anos. Descobriu ter Aids.
"Meus pais me diziam que era besteira fazer o teste", afirma o rapaz, que acredita ter sido infectado por volta dos 16 anos. "Resolvi fazer por contra própria", diz.
Hoje, após aderir ao tratamento, Hugo está com a saúde estável. Mas o vírus ainda o afeta de outras maneiras.
"Eu estava concorrendo a uma vaga de emprego e apareci em um jornal local como portador de HIV", diz. "De repente, não havia mais vaga."
"ACHEI QUE NUNCA ACONTECERIA COMIGO"
Charles Guerra/Folhapress"Aos nove anos de idade, uma médica me disse que eu tinha um bichinho na ponta do dedo e que ele ia me secar se eu não me alimentasse direito. Era HIV", Amanda Cristina, 18
Kiko Sierich/Folhapress"Meus pais tinham medo de que os vizinhos soubessem. Mas vi que, quanto mais eu me escondesse, mais preconceito haveria", Fabrício Stocker, 20
Alberto Cesar Araujo/Folhapress "Para quem está no início do tratamento, é muito ruim. Sofri muito, mas meu organismo se adaptou. Hoje, não sinto nada", José Rayan, 18
Veja a Matéria na integra!

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Infecção com HIV

Não temos postado novos textos sobre nossos encontros, devido a feriados e termos tratado de alguns assuntos internos. Para não ficar muito tempo sem comunicação vai hoje um pequeno texto, refletindo sobre infecção com HIV.  Se você quiser deixar alguma sugestão para nós, ela será bem vinda, pode deixá-la como comentário no fim de nossas postagens, serão sempre lidas por nossa equipe. Todo mundo está cansado de saber que o tratamento e medicamentos para o HIV/AIDS é gratuito no Brasil, que temos com isso hoje uma boa qualidade de vida, mas não é por isso que devemos “baixar guarda” galera! Os barebackers (caras que transam sem camisinha) estão se espalhando por todas as saunas no Brasil, há muita gente passando o vírus por puro mau caratismo. É justo complicar a vida do outro pelo fato de ter complicado a minha, por irresponsabilidade, descuido, erro, inconseqüência?  O que não você quer para sua vida, não deve impor á ninguém. O uso do preservativo deve ser sempre galera! No sexo com o parceiro fixo e no sexo casual mais ainda. É bem normal alguém que contraiu o HIV conhecer a outras pessoas que também o tem, vamos falar sobre isso e tentar conscientizá-los! Não é Justo passar isso a frente. Vamos tenta conscientizar nossos amigos que não tem a sempre usar camisinha! Pior que ter medo de falar sobre o tema HIV é contraí-lo. Sem falar que estamos suscetíveis a outras doenças sexualmente transmissíveis. Pode parecer banalidade falar sobre isso, mas tenho ouvido falar muito sobre o assunto entre amigos, há muita gente que conhece alguém que fez isso, eu mesmo já ouvi da boca de dois colegas que tem o vírus dizerem que já transmitiram propositalmente, perguntei á profissionais da área se conhecem muitos casos, se isso é real e confirmaram que sim. Não somos Deus para punir ninguém. Felizmente a maioria das pessoas que tem o vírus é bem consciente, são gente que tenta conscientizar, é a vocês que pedimos, AJUDE! Não custa nada e ajuda seu próximo a ser mais saudável.


quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Tratamento X Efeitos colaterais


A importância do tratamento contra a HIV/AIDS
HIV
De início é bom sabermos que o vírus HIV é um organismo vivo que como outro qualquer só quer sobrevir, para isso, esse organismo, depois de instalado no corpo humano, penetra nas células de cd4 (células de defesa) e as utiliza para se reproduzir (fazer novas copia de si mesmo)
Estas cópias, então continuam infectando células vizinhas. Com o tempo o corpo vai diminuindo a habilidade de combater as infecções.
Os medicamentos anti-retrovirais (Coquetel de medicamentos - ARV) agem impedindo o HIV de se reproduzir dentro das células cd4 e cessando a infecção de novas células pela suas cópias. Ao fazer isso a quantidade de HIV no organismo diminui e o dano que ele pode causar ao sistema imunológico também.
Exames
Durante o tratamento do HIV, que tem que ser feito enquanto não surgir uma cura, seu medico ira sempre pedir exames de:
Carga viral
·         Indica a quantidade de cópias de HIV no sangue.
Cd4
·         Indica a quantidade de células de defesa do organismo
·         Uma pessoa cujo sistema de defesa funciona bem, sem está enfraquecido possui habitualmente cerca de 500 células cd4 no sangue.
·         Abaixo de 250 a 200, o sistema imunitário (defesa) fica muito enfraquecido. 
Medicamentos (coquetel)
·         A AIDS é uma doença que não tem cura, mas tem tratamento. Tomando os remédios corretamente, você pode melhorar sua qualidade de vida.
·         Os medicamentos vão ajudar as suas defesas, portanto são importantes para evitar que a doença avance, protegendo você de problemas mais graves de saúde.
Como funcionam esses medicamentos?
Eles impedem a multiplicação do HIV e diminuem a quantidade do vírus no organismo.
Com isso suas defesas melhoram você fica mais forte, com menos riscos de desenvolver a doença.
Se o tratamento for recomendado pelo médico e eu não quero começar a tomar, o que pode acontecer?
O HIV se multiplica no organismo e enfraquece a sua imunidade (que é a defesa do seu corpo). Dessa forma, você fica mais frágil para desenvolver doenças oportunistas, que podem se tornar mais graves.
O que é doenças oportunistas?
É aquela que se aproveita de um organismo debilitado (com baixa imunidade) para se desenvolver.
Como devo tomar meus remédios
Cada pessoa pode ter um tratamento diferente. Alguns remédios devem ser tomados com estômago cheio, outros dever ser vazios. A equipe de saúde irá adaptar seus horários a sua rotina de vida.
O mais importante de tudo é não parar de tomar e não se esquecer de tomar nas horas determinadas e também nas doses certas (quantidade de comprimidos)
É verdade que os medicamentos causam efeitos colaterais?
      Sim no começo do tratamento é comum sentir sensações desagradáveis, que podem desaparecer com o tempo. Qualquer medicamento pode trazer efeitos negativos, para o organismo não só o da AIDS.
      O importante é dá continuidade ao tratamento, pois seu organismo vai se acostumando com os novos remédios. Sempre que você sentir algo diferente ou incômodo, procure o seu médico, farmacêutico, enfermeiro que lhe acompanha.
Quais são esses efeitos?
      Os mais comuns são enjôos, vômitos, diarréia, insônia, dor de cabeça e mal estar. Em geral acontecem logo que o tratamento é iniciado e vale lembrar que na maioria das vezes, esses sintomas são temporários e não se deve interromper o tratamento por causa deles.
Obs.: é bom saber que os efeitos colaterais variam de pessoa para pessoas, há quem não tenha nenhum efeito colateral aparente, outros dois dias, uma semana, um mês cada um tem seu tempo.
Devo interromper o tratamento por causa dos efeitos colaterais?
      Não se deve interromper os medicamentos até conversar com o seu médico.
      E se eu desistir de tomar os medicamentos?
      Interromper o tratamento faz com que o vírus fique mais forte em seu organismo. Isso pode enfraquecer mais rapidamente suas defesas e aumentar o risco de ficar doente.
      Você deve procurar seu médico ou a equipe de saúde e conversar sobre suas dificuldades antes de decidir parar com os medicamentos
E a lipodistrofia? O que é e como prevenir?
      Lipodistrofia é o acúmulo ou perda de gordura em determinadas partes do corpo. Pode acontecer aumento de gordura na barriga, mamas, e na parte de trás do pescoço.
      A perda de gordura é mais comum nos braços, pernas, rosto e nádegas. É uma alteração multifatorial, ou seja, não está ligado somente aos medicamentos: incluem fatores genéticos, idade, sexo.
      Essas alterações podem vir acompanhadas por alterações dos níveis de gordura e açúcar no sangue, que aumentam o risco de doenças como diabetes e coração.
      Procure evitar alimentos gordurosos e frituras.
      Doces e massas com moderação
      Atividades físicas como ginástica e musculação, ajudam a prevenir os efeitos da lipodistrofia.
      Preenchimento facial
      Lipoaspiração
      Implante de prótese
Quais os exercícios mais indicados para quem está em tratamento?
      Caminhada, corrida, ginástica, bicicleta, natação e musculação são boas opções.
      Os exercícios estimulam suas defesas, ajudam a combater a depressão, a ansiedade, são bons para o funcionamento do coração e pulmão, além de manter a massa muscular e o seu corpo saudável. Também ajudam a manter baixos os níveis de colesterol e triglicerídios e ajudam a reduzir outros efeitos colaterais que podem ocorrer no tratamento, como a lipodistrofia. Porém veja com o seu médico a atividade física mais adequada com o seu médico.
Obs: Quem ainda não toma medicamento e tem uma vida saudável, dorme, se alimenta, pratica exercícios físicos, não se deixa deprimir e pode retardar o inicio da tomada de remédio.
Há pessoas convivendo com a HIV há mais de quinze anos sem desenvolver doenças graves, isso porque segue seu tratamento a serio como também procura ter uma vida saudável. HIV inda não tem cura, mas mesmo você tendo HIV pode ter uma vida com uma ótima qualidade de vida, isso depende exclusivamente de você, quem se ama se cuida! Se alimente bem, durma bem, evite bebidas alcoólicas, não são recomendadas, mas se caso as ingerir faça com muita moderação, faça exercícios físicos, namore, ame, trabalhe, divirta-se, seja feliz!

Nossos agradecimentos a Janaína Gonsalves (Farmacêutica da FMT)

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Estive observando que nossas postagens não tem recebido comentários. Venho pedir que os nossos leitores postem algum comentário. Os motivos são bem simples.
  1. Saber que vocês estão realmente acompanhando as nossas postagens.
  2. Saber se o assunto realmente é interessante para vocês.
  3. Os comentários tambem poderiam ser usados para dar sugestões, como temas de novas postagens.
Por favor, é extremamente importante a ajuda de vocês nesse sentido.
O CDI agradece a atenção.
Boa semana a todos.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Direitos e Deveres do portador do vírus HIV/AIDS


Encontro do dia 21 de Setembro de 2010
Seguindo nosso cronograma de temas, tratamos na data a cima sobre nossos direitos e deveres, assim nos conscientizar e capacitar-nos para exigirmos tudo o que envolve nosso tratamento, bem como levarmos a todos que se encontram na mesma situação apoio e orientação.
Conforme a Constituição da República Federativa do Brasil, as pessoas que vivem com HIV, assim como todo e qualquer cidadão e cidadã, brasileiro e brasileira, tem obrigações e direitos garantidos. No seu artigo 196, por exemplo, está inscrito que “Saúde é direito de todos e dever do Estado." No caso da AIDS, esse direito é sinônimo do direito à própria vida, a ser vivido com dignidade e pleno acesso a uma saúde pública de qualidade.
Direitos
      Todas as pessoas têm direito à informação clara, exata, sobre o HIV. Os portadores do vírus têm direitos a informações específicas sobre sua condição;
      Assistência e ao tratamento, dados sem qualquer restrição, garantindo sua melhor qualidade de vida;
      Ninguém tem o direito de restringir a liberdade ou os direitos das pessoas pelo único motivo de serem portadoras do HIV/AIDS, qualquer que seja sua raça, nacionalidade, religião, sexo ou orientação sexual;
      Direito à participação em todos os aspectos da vida social;
       A comunicar apenas às pessoas que deseja seu estado de saúde e o resultado dos seus testes; (quem de algum modo deixa vazar informação sobre um paciente portador do HIV está sujeito a lei / processos).
      Direito à continuação de sua vida civil, profissional, sexual e afetiva;
      Direito as Consultas;
      Direito a remédios;
      Exames laboratoriais;
      Atestado e Laudos médicos;
      Licença para tratamento médico;
      Resultados de exames;
      Isenção de IPVA;
      Isenção do IPTU;
      Passe Livre;
      Saque de PIS;
      Saque de FGTS;
      Preservativos;
“O portador ou seus familiares, no entanto, tem direito de acesso a todas as informações existentes sobre ele em cadastros, exames, fichas, registros, prontuários médicos, relatórios de cirurgias, enfim, todos os dados referentes ao paciente e a doença.”
Deveres:
 (Além dos direitos você deve ter consciência de:)
      Aderir ao tratamento;
      Ser assíduo as consultas;
      Fazer os exames solicitados pelo médico;
      Fazer uso dos anti-retrovirais;
      Fazer uso de preservativos;
      Higiene pessoal;
      Hábito de lavar as mãos;
      Higiene do ambiente;
      Higiene no preparo dos alimentos;
      Informar ao seu parceiro fixo sua condição sorológica.

A baixo você encontra uma lista de locais onde ir em busca de defesa de seus direitos, sabendo que também devemos colocar em pratica todas as nossas obrigações.

Relação de Endereços onde você pode reivindicar seus direitos.
      Defensoria Pública Geral da União no Amazonas.
Rua Ferreira Pena, nº 179 – Centro. CEP: 69010-140.
Tel: 3622-5037/3233-2020 – Fax: 3622-537.
Você poderá encontrar defensoria nos PAC’s.
      PAC Alvorada.
Av. Desebargador Joao Machado, n 4922 – Planalto.
Tel: 3238-5390.
      PAC Educandos.
Av. Beira Rio, s/n – Educandos.
Tel: 3624-3034.
      PAC Porto.
Rua Marquês de Santa Cruz, s/n – Centro.
Tel: 3234-3030 / 3622-4666.
      PAC Sao Jose.
Al. Cosme Ferreira, nº 8047 – 2 Piso / Shopping São José.
      PAC Compensa.
Av. Brasil n 1325 – Compensa I.
Tel: 3625-9388.
      Delegacia Regional do Trabalho.
Av. André Araújo, n 140 – Aleixo.
Tel: 3663-1244 / 3663-2800 / 3663-3563 / 3664-4145.
      Defensoria Pública.
Rua 24 de Maio – Centro – Em frente ao Banco do Brasil.
Tel: 3633-2955.
      Casa da Cidadania.
Conj. Celetramazom – Rua 02, nº 07. Assistente Social Zaila.
Tel: 3642-0110 / 3642-0183 / 3634-0024.
Delegacia da Mulher.
Rua Recife, 3395 – Parque Dez.
Tel: 3236-7012 / 3634-3879.

Biblkiografia Portadores do HIV vivem mais e melhor.
Jornal Correio de Urbelândia.
Editor: Jorge Alexandre Araujo.
Extraído na internet.

Nossos agradecimentos as assistentes sociais da Fundação de Medicina Tropical. Se você está em Manaus e quiser maiores informações sobre o assunto é só se dirigir a assistência social da Fundação.


terça-feira, 28 de setembro de 2010

Sexo, namoro e HIV.

Reunimos-nos nesta ultima terça-feira do mês de setembro para tratar de um assunto bem importante entre os jovens, que é o sexo. Trocamos experiências pessoais e chegamos a algumas conclusões sobre o assunto. 

Sexo é uma realidade na vida não só dos jovens, mas é nesta parte da vida onde mais acontece. Mas é importante lembrar que o uso da camisinha é importante, para a prevenção de várias doenças sexualmente transmissíveis, como o HIV, que está sendo abordado nesta reunião.
Algumas pessoas com HIV, na hora de começar algum relacionamento, temem ter que contar sobre sua sorologia positiva, o que acaba muitas vezes interrompendo algo que poderia ter sido um bom relacionamento.

Hoje em dia, as pessoas ainda têm poucas informações sobre o HIV, pois nos meios de comunicação o material exibido é sempre sobre a prevenção, ou seja, “Use camisinha para não pegar AIDS”. Talvez se eles mudassem a maneira de pensar, poderiam distribuir materiais informativos sobre o vírus do HIV, para reduzir o preconceito na sociedade.

Muitas pessoas não têm consciência da realidade dos jovens com HIV/AIDS, e descriminam as pessoas que possuem o vírus. Um exemplo é uma pessoa ou pessoas que se diziam amigos, se afastarem de você assim que descobrissem sobre sua sorologia. Esse é o motivo que leva as pessoas com HIV sentir medo ou receio de contar sua sorologia a alguém.

É extremamente importante durante os relacionamentos, que os parceiros saibam sobre a sorologia, pois ninguém é obrigado a ser exposto ao vírus. Nós, com sorologia positiva, devemos cuidar de nossos parceiros, pois sabemos da nossa realidade. Todos sabem que não é fácil ser portador do vírus, mas também sabemos que não é um bicho de sete cabeças.

Um de nossos jovens fez uma pesquisa onde o resultado foi extremamente preocupante. Essa pesquisa foi feita pelo muito conhecido, MSN Messenger, onde foram feitas algumas perguntas.

1. Você transaria comigo mesmo sabendo que tenho HIV?

2. Você transaria comigo sem camisinha mesmo sabendo que tenho HIV?

Os resultados foram assustadores. Muitos jovens disseram que não transariam por medo de morrer. Outros responderam que tudo bem, se fosse de camisinha não teria nenhum problema. E a pior de todas foi essa – “Eu transaria com você sem camisinha na boa”.

Com essas respostas chegamos à seguinte conclusão. Falta informação às pessoas sobre o assunto. Muitos pensam que o HIV é mortal, o que não é verdade. O HIV é um vírus que destrói a imunidade do corpo. O que mata é a falta de cuidado que temos conosco. Hoje em dia a realidade é que o vírus em si não mata. Se você se alimentar corretamente, ter as horas normais de sono, e cuidar do corpo, você terá uma vida normal e saudável.

Outra conclusão é que algumas pessoas já tem conhecimento sobre a real situação atual do vírus, e suas formas de transmissão, não descriminando pessoas com HIV.

E a ultima conclusão é que ainda existem pessoas irresponsáveis que se expões ao vírus pelo simples prazer que o sexo proporciona. Como dito pelo nosso pesquisador, os que aceitaram a transa sem camisinha, toparam apenas pelas condições físicas. Como dito, “se você tem um corpo bom e é bonito”.

Bem, vamos lutar pela melhoria da educação da sociedade, espalhar conhecimento sobre este assunto que muitos não fazem questão de aprender, mas que faz muita diferença.

Convidamos pessoas cuja sorologia seja positiva, que venham participar da nossa reunião, nas próximas terças-feiras, às 10:00hs da manhã, na Fundação de Medicina Tropical, em frente a Vila Olímpica. Procurar a gerência de DST/AIDS.

Agradecemos por ler estas informações, com isso começamos a distribuir o conhecimento. Atenciosamente: Comitê de divulgação informativa - CDI

sábado, 18 de setembro de 2010

Ética

Tema  do dia08/09/2010
1).  Você encontra uma colega no shopping com o namorado dela. Ela está grávida de 8 meses. Você tem certeza que você conhece o namorado dela da sala de espera na FMT (local que trata o HIV e outras doenças). Já viu ele lá mais de uma vez. Você suspeita que ele tenha HIV, mas não tem certeza. O que você faria nessa situação?
Espera-se que alguém que tenha HIV, ate pelo monte informação que se recebe  junto com a noticia de que se está com vírus, que seja honesto com sua parceira, neste caso este namorado deveria ter falado a moça sobre tal assunto, se é que ele tem o vírus. Em particular não diria nada sobre o vírus, mas mesmo na frente dele comentaria sobre os exames que toda grávida tem que fazer inclusive HIV para que seu filho nasça bem. Afinal isso é obrigação de toda grávida, como também da próxima vez que o visse no local onde trata o HIV, me aproximaria, cumprimentaria e em seguida perguntaria como minha amiga está e se está fazendo todos os exames necessários para que o filho deles nasça saudável.

2).  Seu amigo recebeu o diagnostico de HIV positivo faz dois meses.  Você sabe que ele continua mantendo relações sexuais sem camisinha, inclusive com pessoas que você conhece.   Uma amiga em comum esta desconfiada que pode ter HIV e conta para você que transou sem camisinha com esse amigo.  O que você faria nessa situação?
Se eu tiver o HIV devo também ter o compromisso moral de me cuidar como também de usar preservativo para não contaminar meus parceiros, essa deve ser a consciência de qualquer um que for praticar sexo, sempre usar camisinha, porem se alguém transmite conscientemente o vírus deve saber que é crime contaminar o outro propositalmente. (Lei no Brasil. O Art. 130 do Código Penal prevê: “- Expor alguém, por meio de relações sexuais ou qualquer ato libidinoso, a contágio de moléstia venérea, de que sabe ou deve saber que está contaminado: Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa. Se é intenção do agente transmitir a moléstia: Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.”)

3). Você teve um acidente na escola e sangrou. Sua diretora sabe que você é soropositivo. Ela contou para todos os professores na escola.  Uma aluna ficou sabendo também. O que você faria nessa situação?
Sem sombra de duvidas procuraria o ministério publico (qualque PAC) e daria inicio a um processo contra essa diretora. Isso também é crime, falar da sorologia de alguém a terceiros, tenho o direito de dizer somente a quem eu quero sobre minha sorologia. Quem espalha por aí que alguém tem o HIV, ate mesmo profissionais de saúde está cometendo um crime se eu não estiver de acordo, denuncie.

4). Você tem 16 anos e ficou internado no PA da FMT por duas semanas. Sua mãe, que não sabia que você tem HIV te acompanhou durante sua internação. O profissional de saúde, sem sua permissão, contou para ela.  O que você faria nessa situação?
O profissional de saúde comete um crime se falar sobre minha sorologia a qualquer pessoa que seja mesmo minha mãe, irmãos ou qualquer outro, sem minha autorização, eu denunciaria tal profissional. Isso também é lei.

5). Alguém do SAE – J.A (serviço especializado para jovens e adolescentes que vivem com HIV/AIDS) mora no seu bairro. Ele participou só uma vez na reunião e nunca mais voltou. Agora, pessoas na sua rua estão comentando que você tem HIV. Você desconfia que ele contou para sua vizinha, um grande fofoqueiro. O que você faria nessa situação?
Procuraria ter provas se de fato se foi ele que fez tal fofoca, tendo provas disso, procuraria o ministério publico, se caso constado que era ele, e o precisaria. È evidente também que eu poderia aproveitar esse momento de fofoca e conscientizar todos meus vizinhos sobre o HIV, falando sobre prevenção e tratamento.

6). Na sala de espera da FMT você encontra um colega de trabalho. Ele tem a mesma médica que você. Você já falou pra seu chefe que você tem HIV. Ninguém mais na empresa sabe. Um dia no trabalho, na hora do almoço, você o ouvir conversando com alguns colegas sobre HIV. Ele olha pra você. O que você faria nessa situação?
Tentaria entrar no papo e falar tudo que sei sobre o vírus, procurando conscientizar todos em volta, que hoje em dia há tratamento, diria que a contaminação com o HIV está grande e que quem está em nosso lado (qualquer um) pode também ter e que devemos sempre nos cuidar e no sexo usar comisinha.

7). Você teve uma namorada de cinco meses. Ela não tem HIV. Você a levou pra o grupo algumas vezes. Agora acabou o namoro e ela já está com outra pessoa. Você conhece o namorado dela e sabe que ela já contou pra ele que você tem HIV. Ela também comentou de outras pessoas do grupo. O que você faria nessa situação?
Se eu levo minha parceira ou meu parceiro para uma reunião de soros positivos, em primeiro lugar tenho que diverti-lo que todas as pessoas que estão ali devem ficar no anonimato em relação a sua sorologia, ela tem que ir consciente de que tudo o que ela vai ouvir lá tem que ficar em segredo e que ela pode ser passível de processo se falar sobre o assunto. Eu a processaria.

8).  Você participa do grupo nas terças-feiras e se sente muito bem lá.  Tem um rapaz, que era seu amigo um tempo atrás, mas agora vocês não se entendem muito bem. Ele também participa do grupo. Você ficou sabendo que ele saiu com um grupo de amigos e ficou falando sobre você e sua vida. O que você faria nessa situação?
Confusões, brigas e discursos podem sempre ser superadas com um bom dialogo, brigas e rivalidades, se ficam só nisso, não ajudam ninguém a crescer, portanto buscar o dialogo é sempre mais importante. Se essa pessoa se abrir ao dialogo, eu e ela sairíamos fortalecidos, mas se o dialogo for impossível falaria com a coordenadora do grupo e dependo da gravidade do que ele estivesse falando sobre mim buscaria meu direito.
Segue a baixo uma dica de leitura sobre quem contamina algum propositalmente com o HIV http://www.mocadosonho.com/2009/06/uma-questao-de-etica-quem-passa-o-hiv.html
Sobre quem fala sobre a sorologia de outros sem autorização